Gays homofóbicos: até quando?

Estava eu conversando com um carinha – gay, claro – no Whatsapp, quando, de repente, entrou no assunto “gays que usam as unhas grandes”. Segue print da conversa:

Conversa homofobica

O áudio que enviei para ele está abaixo, só ignorem duas coisas:
– A parte em que eu falo “as lésbicas gays” (nossa kkkk);
– E o fato de que sou campeão mundial em não gravar o áudio até o final, mas mesmo assim dá pra entender o que eu quis dizer no fim do mesmo.

Áudio wpp Gilga.wma

Enfim, né, gente. É exatamente o que eu digo no áudio: vai ser difícil a comunidade LGBT conseguir – não digo apenas no Brasil, como em todo o mundo – direitos igualitários enquanto não nos unirmos para lutar por eles, e enquanto houver essas divisões despropositadas dentro da própria comunidade gay, muitas delas levadas por pura homofobia (mas vejam só a ironia!) e padrões heteronormativos. Ora, você até pode ser gay, mas não pode ser “bichinha”, não pode ser afeminado, não pode ser travesti, drag ou transexual, tem que se vestir “comportado”, como “macho”, tem que ser “discreto”, não “dar pinta”, não levantar bandeiras. Ah, faça-me o favor! Se você é gay e pensa assim, vá se foder! Você é uma vergonha para nós gays! Nem gay você pode ser considerado!
E a questão não para apenas no preconceito machista, homofóbico e heteronormativo da coisa; gays que segregam as “tribos”, como os “ursos” (pq acha ser gordo feio), as “barbies” (gays sarados, pq acredita-se que eles não tem nada na cabeça e só pensam em malhar), as bichas “pão-com-ovo” ou “poc-poc” (pq são pobres ou tem “mau gosto em se vestir”/não andam “na moda”), etc etc. Qualquer peculiaridade já é motivo para discriminar nossos irmãos – sim, porque somos todos iguais -, se o outro não pensa, age ou se veste como você, não merece seu respeito, acha feio e tenta isolar isso da sua vida… Burrice, cara! Claro que isso ocorre muito entre os heterossexuais, afinal, se falar outra língua, tiver outra religião ou etnia, e até torcer pra outro time de futebol, já é motivo o suficiente para querer inclusive matar uma pessoa, mas nós, LGBTs, não podemos nos dar esse “luxo”. Já somos vítimas de preconceito diário pela maioria heterossexual, e ainda vamos discriminar a nós mesmos? Nós, que somos uma minoria tão injustiçada? Não, caras! Temos que nos unir e nos protegermos COMO NUNCA, pois somos vítimas há séculos e temos que dar um fim urgente nessas injustiças!
Ponham a mão na consciência, por favor.

[Resenha] Looking

OK, a série da HBO estreou em janeiro deste ano e terminou há 6 meses, mas só no último fim de semana é que tive a oportunidade de assistir a toda primeira temporada (até porque são só 8 episódios mesmo) e curti de montão.
Bom, digamos que “Looking” não é uma série para heterossexuais (a não ser que você tenha, digamos, um “estômago forte” rs). Conta a história de três amigos gays que moram juntos: Dom (Murray Bartlett), que é um garçom que tem o sonho de abrir um restaurante; Patrick (Jonathan Groff), trabalha como level designer numa produtora de games (apesar de basicamente só aparecer fazendo modelagem de personagens no 3DS Max); e Agustín (Frankie J. Alvarez), trabalha para uma artista plástica mas tem o sonho de produzir sua própria arte. A trama acontece na maravilhosa San Francisco e, se a cidade for assim como é mostrada na série (pra quê Grindr se os caras te cantam dentro do ônibus? kkkk), quero morar lá.

Agustín, Patrick e Dom.

Agustín, Patrick e Dom.

Os personagens principais são meio enrolados, a começar por Agustín, que parece não saber o que quer da vida, tem um namorado, o Frank (O. T. Fagbenle), e uma tara por ménages e drogas; Já Patrick é um viado desesperado, tá sempre caçando e acessando sites tipo OK Cupid e Manhunt, e é o que mais tem pretendentes (talvez por ser o mais bonito deles). A trama dele é a que mais se desenrola na temporada; E por fim, temos Dom, que é o mais velho e mais centrado deles, e que corre atrás do seu sonho de abrir um negócio (no caso, um restaurante).
Confesso que os protagonistas são muito otários em vários momentos, ao ponto de me deixarem com raiva, e se eu tivesse que escolher um personagem forte e engraçado, seria Doris (Lauren Weedman), a amiga hétero deles. E também tem o Richie (Raúl Castillo), um cabeleireiro mexicano que é um interesse romântico do Patrick, que é uma gracinha ♥

Richie, casa comigo? ♥

Richie, casa comigo? ♥

A série é despretensiosa, e mostra o cotidiano dos caras com boas doses de humor e drama, eu diria que é um “Sex and the City” gay (mesmo eu não tendo assistido, acho que deve ser), e as cenas de sexo até que não são tão fortes, como em outras séries do canal (como “True Blood” e “Game of Thrones”), não rola nu frontal e essas coisas, achei que as cenas de sexo são bem comedidas até.
Apesar dos altos e baixos das vidas de Dom, Patrick e Augustín, a série me cativou, e já quero assistir a 2ª temporada, que já foi confirmada para o ano que vem (sem data de estreia) e terá, dessa vez, 10 episódios.
Recomendo!

Título original: “Looking”.
Ano: 2014.
Produtores: David Marshall Grant, Sarah Condon e Andrew Haigh.
Elenco: Jonathan Groff, Frankie J. Alvarez e Murray Bartlett.
Duração: 8 episódios de 30 minutos cada.
Nota: 8,5.

Boicote à Rússia / Бойкот России

Boicote a Russia

Não sou de compartilhar esse tipo de vídeo e inclusive, sempre que posso, evito de assisti-los, mas preciso mostrar a vocês para dar ênfase ao meu argumento. O vídeo abaixo é um alerta do grupo Human Rights Watch sobre o que vem acontecendo aos gays na Rússia, com imagens feitas e compartilhadas pelos próprios agressores (em inglês):

Já é sabido que, no governo de Vladimir Putin, há leis “antigays”, que proíbem “propaganda gay” e recrimina comportamentos homossexuais. E os agressores nos vídeos simplesmente não sofrem nenhuma penalidade legal, eles têm “carta branca” para cometer crimes homofóbicos livremente.
Por esses motivos, e aproveitando que se iniciaram hoje os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, venho pedir o total boicote à Rússia. Se você é um LGBT, simpatizante ou defensor dos direitos humanos, por favor, não assistam aos Jogos Olímpicos, e não consumam nada – ou ao menos, o mínimo possível – de produtos de origem russa, seja vodca, sites, games, vídeos “engraçados” do tipo “coisas que só acontecem na Rússia ha-ha”, e até mesmo pornografia (uma das melhores da Europa), pois se eles não têm o menor respeito por sua comunidade LGBT, não terão nossa audiência.
Eu não moro na Rússia e nem perto, mas não é por isso que vou ficar de braços cruzados enquanto nossos irmãos são violentados e mortos no maior país do mundo e os culpados permanecem impunes.
O despertar pela situação na Rússia está acontecendo por todo o mundo, inclusive 200 escritores – incluindo 4 vencedores do prêmio Nobel – assinaram carta contra as leis antigay, o ator americano Wentworth Miller recusou um convite a comparecer na Rússia (após assumir-se gay), a fábrica escocesa Brewdog criou uma cerveja em protesto ao presidente Putin e à lei antigay, e até o Google demonstrou repúdio ao governo homofóbico russo em um doodle

Passe essa ideia adiante. Compartilhe este link no Facebook, Twitter e outras redes sociais e ajude a mostrar o que está acontecendo de muito errado no país-sede dos Jogos de Inverno 2014 e a divulgar o boicote entre o maior número de pessoas possível.

Fonte: Upworthy

O beijo gay e seus desdobramentos

BeijoFelixNiko

Menos de 48 horas depois e a coisa mais comentada na internet é o beijo entre os personagens Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso), no último capítulo do folhetim “Amor à Vida“, da Rede Globo, e o que eu não queria era ser mais um dar opinião sobre os desdobramentos do ocorrido, porém como eu questionei uma vez a falta de um beijo gay nas novelas globais no meu antigo blog, me vejo obrigado a falar um pouco sobre esse polêmico evento, mesmo não tendo acompanhado a novela.
Primeiramente, queria deixar claro que o beijo de Félix e Niko não é “o primeiro beijo gay da TV brasileira”, e tampouco o da Globo. Em 1985, na novela “Um Sonho a Mais“, Ney Latorraca deu um selinho em Carlos Kroeber, mas esse não conta como “beijo gay” porque o personagem de Ney era uma mulher (mas ok, mesmo assim eram dois homens se beijando); em 1990, na minissérie “Mãe de Santo”, da extinta Manchete, mostrou os atores Raí Alves e Daniel Barcellos dando um beijo no escuro (só aparecem as silhuetas deles durante a cena, que pode ser vista aqui); em 2008, na minissérie global “Queridos Amigos“, o personagem de Guilherme Weber – gay – rouba um beijo de Bruno Garcia – hétero (mais um que não conta como “ósculo homossexual”); e por fim, na novela “Amor e Revolução”, de 2011 do SBT, exibiu o beijo entre as personagens de Giselle Tigre e Luciana Vedramini, mas parece que o Brasil não assistiu (mas tá no Youtube). E isso sem contar outras programas, como o “Beija Sapo“, da MTV.
Bom, depois desta pequena aula de história da dramaturgia brasileira, vamos entrar nos desdobramentos da cena do capítulo final de “Amor à Vida”. Sim, o desfecho do casal Félix e Niko foi um marco na TV brasileira, pois enfim quebrou-se o tabu de exibir-se um beijo gay em horário nobre, dando um desfecho razoável a um casal gay nas novelas (quem lembra de “América”, de 2005?) e para mostrar que isso é algo normal e quebrar (ou, ao menos, diminuir) o preconceito. Há relatos de que, durante a cena, a vizinhança vibrou como se fosse um gol da Seleção durante a Copa, e também temos um relato de aceitação de um jovem gay por parte do pai. Talvez tenham acontecido mais coisas boas assim que não temos notícias, mas com certeza nenhuma família brasileira foi destruída por causa de um selinho meio de lado entre dois atores, nenhuma criança “virou gay” por assistir a cena. Entrando nesse mérito, a classificação indicativa da novela era de 12 anos, mas lembrando que são os pais é que decidem se a criança pode ou não assisti-la. Eu acho que, no caso de um beijo, o quanto antes as crianças souberem que existem homossexuais e que isso é normal, melhor, pois assim se constrói um país com menos preconceito. E sobre o que é impróprio ou não para os infantes, acho que um beijo entre pessoas do mesmo sexo é mil vezes inofensivo do que cenas de violência, sexo, nudez, traição, assassinato etc, coisas que comumente se vê em programas deste horário. Vamos parar com a hipocrisia, né?
Não quis ler o que criaturas como Jair Bolsonaro e evangélicos extremistas pensam sobre o fato, mas notei que o beijo foi muito bem recebido entre o público.
Ficam aqui meus parabéns à Globo por finalmente ceder aos apelos dos telespectadores e que venham outros “beijos gay”, ao ponto de não precisarmos mais classificar os beijos e os casais como “gays” e “héteros”, tornando assim o Brasil, um país que é homofóbico e que mata 1 homossexual a cada 26 horas, num lugar melhor para a comunidade LGBT viver.

Adendo: Veja os beijos gays que já foram exibidos na televisão | Bol

Gays contemporâneos de sucesso

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Um dos maiores problemas com a homofobia é o fato de os preconceituosos crerem que gays não podem ser pessoas decentes, honestas, trabalhadoras, profissionais de sucesso, resumindo, não podem ser “normais”. Mas, além dos homofóbicos estarem completamente enganados em todos os outros quesitos, eles estão redondamente enganados nesse, e vou citar uma galerinha colorida que, não só são bons em suas respectivas áreas, como são verdadeiros fenômenos, fazendo sucesso onde muitos e muitos heterossexuais tentam e falham todos os dias. São eles:

Ian McKellen
O cara tem 72 anos, é um ator shakesperiano de sucesso, recebeu o título de Sir (o título de honra máximo da Inglaterra), é co-fundador do grupo de Stonewall (que faz campanhas pelos direitos dos homossexuais) e faz parte de importantes franquias do cinema, como O Senhor dos Anéis/O Hobbit e X-Men.

George Takei
O eterno Sulu da série Star Trek, Takei também atuou em Heroes e assumiu sua homossexualidade em 2005, e é um dos grandes ícones nerd. É casado com o ator Brad Altman desde 2008.

Jim Parsons
Por falar em nerdice, eis que temos o ator que dá vida a Sheldon Cooper, o personagem mais engraçado da série The Big Bang Theory, e pela qual venceu três Emmy Awards como Melhor Ator de Série de Comédia (2010, 2011 e 2013), e um Globo de Ouro (2011) na mesma categoria. Assumiu sua homossexualidade em 2012.

Neil Patrick Harris
O ator de 40 anos é casado com o também ator David Burtka, e talvez eles sejam o casal gay mais querido de todos os tempos. Adotaram gêmeos, que hoje têm 3 anos. Harris é a estrela maior da série How I Met Your Mother, onde interpreta Barney, que é – vejam só – um mulherengo.

Daniela Mercury
A cantora, compositora, embaixadora da Unicef, filantropa baiana Daniela Mercury não apenas assumiu sua homossexualidade no ano passado como também revelou ser casada com a jornalista Malu Verçosa. Ela também recebeu inúmeros prêmios durante os mais de trinta anos de carreira, incluindo um Grammy Latino, em 2007.

Elton John
Eleito pela revista Billboard em 2008 como o cantor solo de maior sucesso da história™, Elton já vendeu mais  de 450 milhões de cópias ao redor do globo. É casado com o cineasta David Furnish, e tem dois filhos adotivos. Elton também é Sir, filantropo e já possuiu um time de futebol, o Watford FC, entre 1976 e 1987.

Ney Matogrosso
Ney é um ~monstro sagrado~ da música brasileira, eleito pela revista Rolling Stones como o 3º maior cantor brasileiro de todos os tempos™, já fez parte do mítico Secos & Molhados, já namorou o Cazuza. Com mais de 40 anos de carreira, Ney tem sua marca própria de performances, Lady Gaga tem muito a aprender com ele. Ah! E nunca podemos esquecer que ele nunca viu rastro de cobra nem couro de lobisomem etc.

Eu poderia citar também Ricky Martin, Marco Nanini, Michael Stipe (vocalista da banda R.E.M.), Zachary Quinto, Freddie Mercury (ainda há dúvidas se ele era bissexual como afirmava ser ou totalmente gay), Tim Cook, Pedro Almodóvar, Adriana Calcanhoto, Jodie Foster, Ellen DeGeneres, Jean Wyllys, George Michael ou mesmo os não assumidos Jô Soares e Miguel Falabella (que a gente sabe que são porém eles insistem em permanecer no armário)… São tantos ícones gays da atualidade que este post poderia ser gigantesco.
É também bom ver que a galera LGBT tem força.Tenho muito orgulho.

Sobre a “cura gay”

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O Brasil não nos deixa esquecer como ele verdadeiramente é. Um dia após o maior ato popular e democrático dos últimos 20 anos, nosso país dá um passo para trás. E que notícia terrível. Ontem, foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos o Projeto de Decreto Legislativo 234/11, apelidado como projeto da “cura gay”.
Primeiramente vou falar do que se trata esse projeto: ele pede a retirada da resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, na qual os psicólogos não podem oferecer tratamento para a homossexualidade ou falar em público que a homossexualidade é um doença.
Apesar desse homem – que eu queria, ah, como eu queria, não falar mais sobre -, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), dizer que em momento algum cita a palavra “cura” no projeto, é justamente o que ele propõe, permitir que um psicólogo trate de um homossexual como se ele sofresse de uma patologia. Li alguns tweets da Marisa Lobo, a ~psicóloga cristã~ (para, além de coletar a opinião dela, pegar um pouco mais de raiva dessa vadia), e ela defende o projeto por afirmar que muitos homossexuais sofrem e são infelizes com sua condição (sic), e com o tratamento psicológico correto, é possível evitar até suicídios. Ora, eu sei que sim, têm muitos gays que não se aceitam, e sofrem e até se matam por terem nascido assim, mas resolução do CFP de 1999 nunca impediu que um homossexual procurasse um profissional da área para ajudá-lo com os transtornos causados pela rejeição de sua sexualidade. Resumindo, esse projeto apoia sim a “cura gay” e volta a defender que a homossexualidade é uma doença, o que sabemos que não é verdade.
Mas calma, gente, tenho uma notícia boa pra vocês: o CDH aprovando não significa que o projeto já está valendo; ele ainda precisa ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ser votado no Plenário, e é sabido que nesse meio tempo PROVAVELMENTE ELE NÃO SERÁ APROVADO por terem vários deputados contrários a esse tipo de retrocesso.
Então vamos parar com essa histeria toda, sendo que nem tudo ainda está perdido, e vamos aguardar o desfecho dessa novela antes de vocês pedirem atestado ou aposentadoria por homossexualidade, OK?
Cabem aí protestos bem barulhentos pra gente mostrar que é veemente contra a um descabimento destes até que esse projeto seja novamente votado. Não precisamos de cura! Homossexualidade não é doença, preconceito sim, e a cura pra esse mal é ler muito, seu bando de ignorantes!

PS.: Ah! E outra coisa que eu peço: não tentem ofender o Feliciano chamando de gay, porque assim vocês dão razão a ele que acha que gays são menos que gente e mostram que são iguais a ele. E outra, ele não merece ser gay por nem ser boa gente ele é.

[Atualizado] Fiquem com esse vídeo que mostra que nem todos naquela casa estão cegos:

Vencemos! Casamento gay aprovado no Brasil

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Hoje é um dia histórico para o Brasil tanto para a comunidade LGBT quanto para os Direitos Humanos. Venho por meio deste anunciar que, com o coração repleto de alegria (eu mal caibo em mim hoje, sério), no décimo quarto dia do mês de maio de 2013 está permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em todo o território nacional!
O projeto foi aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com 14 votos a favor e 1 contra, e permite a todos os cartórios no Brasil celebrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
A resolução aprovada pelo CNJ diz que: “É vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo”. E acrescenta que, se houver recusa dos cartórios, será comunicado o juiz corregedor para “providências cabíveis”.
Finalmente uma luz nessa época de trevas em que o Brasil está mergulhando na questão de direitos humanos.
E a pergunta que fica é: E agora, Feliciano?

Fonte: O Estadão.

Top 10 filmes gays

Convidei meus amigos Diego Garcia (@diegodug), Daniel Davi (@dan_davi) e Victor Amaro (@VicKun) para, juntos comigo, montar* um top 10 de filmes gay. Os filmes não tinham que ter necessariamente a temática gay, mas que poderiam também ter um apelo junto ao público ~homem sexual~. Não entendeu? Então dá um conferidinha na nossa lista:

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10: Closer – Perto Demais
9: Cisne Negro
8: Dreamgirls – Em Busca de um Sonho
7: Alexandre
6: Elvira – A Rainha das Trevas
5: O Segredo de Brokeback Mountain
4: O Diabo Veste Prada
3: Abracadabra
2: As Panteras
1: Kill Bill (volumes 1 e 2)

*Cada um dos convidados montou o próprio top 10, e foi considerado que o filme na 10ª colocação valia 1 ponto e, conforme a posição aumentava, aumentava um ponto, sendo que o 1º colocado valia 10 pontos.

Concorda? Discorda? Comente!