[Resumão] New York Comic Con 2014

Olá, galerinha!
Então, vim trazer algumas novidades surgidas na NYCC 2014, ocorrida entre os dias 9 e 12 de outubro, em Nova York. Separei 7 coisas novas que veremos no cinema, quadrinhos e TV entre o final do ano e 2015. São elas:

Operação Big Hero 6:
Divulgado trailer completo da animação da Disney baseada em personagens da Marvel (já falei sobre ela aqui). Vemos mais sobre a criação do simpático robozão Baymax e os outros personagens aparecem mais, incluindo o vilão da trama. Assista:

Tomorrowland:
Não, não é a rave. É um filme de ficção científica da Disney sobre universos paralelos, com George Clooney no elenco. Achei bem interessante. Assista ao primeiro teaser:

Guardiões da Galáxia (série animada):
Depois do sucesso estrondoso da equipe cósmica nos cinemas (minha resenha aqui), nada mais justo do que fazer um desenho animado com os Guardiões, né? E como a Disney/Marvel não são nada bobas, aqui vai o teaser, bem engraçadinho, da série animada:

Secret Wars:
É a nova saga da Marvel nos quadrinhos, com o nome de uma antiga (o 1º crossover da editora, lançado em 1984). Pela imagem promocional divulgada, vemos uma guerra entre várias realidades alternativas. Parece até “Crise nas Infinitas Terras” da rival DC, mas vamo ver como vai ficar, né. Estou curioso. Sai no primeiro trimestre de 2015.

Clique para ampliar.

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Demolidor (a série):
Em 2015, veremos a 1ª série da Marvel no Netflix, “Daredevil”, e vimos as primeiras imagens da mesma. Temos o ator Charlie Cox como Matt Murdock (ficou “OK”) e depois vestindo um uniforme genérico do Homem sem Medo. Quem olha assim rapidamente, pode pensar que foi baseado naquela versão medonha do herói cego no filme “O Julgamento do Incrível Hulk” (1989), mas na verdade foi inspirado no visual criado pelo desenhista John Romita Jr para a minissérie “O Homem sem Medo” (1993), considerada o “ano um” do Demolidor. Expectativa alta na série, hein.

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Powers (série também):
Baseada nas HQs homônimas de Brian Michael Bendis e Michael Avon Oeming, a série conta conta com Sharlto Copley (“Distrito 9” e “Elysium”) no papel principal, Christian Walker, um ex-super-herói que perdeu seus poderes e foi convidado para ser um detetive que investiga casos policiais que envolvem superpoderosos. Não li o quadrinho mas a premissa é ótima, hein. A série vai ser exibida pela PSN (sim, vai dar pra ver pelo seu Playstation). O trailer:

Fantastic Fourever:
A Marvel vai acabar com o Quarteto Fantástico nos quadrinhos. Eles não admitem, mas todos sabem que é por causa do filme (reboot) do Quarteto dos estúdios Fox que vai sair ano que vem, para não “promover” o produto da concorrente. Ora bem, acho de uma tremenda de uma burrada da Casa das Ideias, pois se vai ter um filme novo dos personagens e, provavelmente, como sempre acontece depois de um filme baseado em quadrinhos, que o público conquistado pelo cinema procure as HQs, fazendo com que a editora ganhe dinheiro igual. Mas OK, né.
O arco vai se chamar “Fantastic Fourever” e vai mostrar a equipe Invasores caçando – sabe-se lá porque – Reed Richards.

Fonte: Omelete.

[Resenha] Da Vinci’s Demons

Minha gente, que série maravilhosa… Sem palavras!

Na verdade, tenho algumas palavras sim:
“Da Vinci’s Demons”, uma série da Starz e exibida por aqui pela Fox, é produzida por David S. Goyer (“Blade”, “Batman Begins”) e tem como temas algumas das coisas que mais curto: ficção histórica e Leonardo da Vinci (que é um dos meus Ícones da Humanidade™ favoritos).

Zoroastro, Nico e Leonardo prestes a entrar numa confusão.

Zoroastro, Nico e Leonardo prestes a entrar numa confusão.

Com uma ambietação fantástica (em alguns momentos me senti jogando “Assassin’s Creed” mesmo nunca tendo jogado rs), a trama se passa em 1477 na República de Florença, e temos como herói um Leonardo da Vinci com 25 anos de idade (interpretado por Tom Riley), no auge de toda sua genialidade, e acaba se tornando o engenheiro militar de Lorenzo de’ Medici (lê-se “Medítchi”, e não “Médici” como estamos habituados, interpretado por Eliott Cowan), que é o banqueiro mais rico da Europa e também o líder da República. Daí que Florença é o único Estado italiano que não responde diretamente ao Papa, um dos vilões mais terríveis da TV atualmente, Sixtus (Sisto IV, interpretado por James Faulkner), que tenta de tudo para fazer com que a República florentina faça parte dos chamados “Estados papais”. Ao lado de Da Vinci ainda temos seu fiel assisitente, Nico Machiavel (Eros Vlahos) e o golpista tarólogo Zoroastro, ou “Zô” (o lindo Greg Chiller), e ainda seu maestro Verrochio (Allan Corduner); no lado dos vilões também temos um dos piores de todos, o psicopata com voz mansa Riario (Blake Ritson). Não fosse só o fato de Roma querendo colocar as mãos em Florença e ainda Da Vinci se vê mergulhado numa espiral de mistérios, intrigas e traições (no melhor “estilo Game of Thrones”), e acaba em busca do Livro das Folhas, um item lendário que conta-se ter os mais incríveis segredos dos Atlantes, livro este que está sendo procurado por uma ordem secreta e milenar chamada de “Os Filhos de Mitra”. A série também tem muito sexo, nu frontal e violência gráfica, não ficando muito atrás das séries da HBO…

Conde Riario e Papa Sixtus IV, vilões terríveis.

Conde Riario e Papa Sixtus IV, vilões terríveis.

A seguir, um breve resumo dos acontecimentos mais importantes, com alguns spoilers, que estão protegidos com letras brancas. Para ler, por sua conta e risco, selecione o texto com o mouse:

1ª temporada:
– Leonardo recebe do misterioso “Turco” (Alexander Siddig) a missão de procurar pistas da localização do Livro das Folhas;
– Ele ainda acaba se envolvendo com a belíssima Lucrezia Donati (Laura Haddock), a teúda-e-manteúda™ de Lorenzo;
– Da Vinci, sempre angustiado por não conhecer sua mãe, encontra pistas sobre o paradeiro e feitos dela;
– Quinze anos antes de Cristóvão Colombo chegar na América do Norte, Leonardo acaba descobrindo que há uma porção de terra à oeste, além do Oceano Atlântico.
2ª temporada:
– Riario, Da Vinci e seus comparsas – agora com a ajuda de Amerigo Vespucci (Lee Boardman), enfrentam uma odisseia digna de Ulisses em alto mar e desembarcam em terras selvagens e desconhecidas em busca do Livro das Folhas;
– Um dos pontos altos dessa temporada é ver Da Vinci e Riario trabalhando juntos, a contragosto;
– Dois personagens importantes morrem, um deles, dos meus favoritos; 😥
– Duas tramas são reveladas, jogando os telespectadores no chão;
Além disso, durante as duas temporadas, nosso herói tem a oportunidade de conceber alguns inventos que só puderam ser finalmente construídos séculos depois – provando que Da Vinci era um Homem a frente de seu tempo™ – tais como asas planadoras, escafandro, submarino e um veículo com tração automática.
Outra coisa que gostei bastante na série é dos “crossovers” históricos, tais como quando Leonardo encontra Vlad III, o próprio “Drácula” em pessoa, e, obviamente, Leonardo da Vinci em Macchu Picchu.

A série tem até o momento 18 episódios (8 na primeira, e 10 na segunda), e retorna só no ano que vem sem data marcada.
No final da segunda temporada, o caldo entorna pra valer, colocando o poderoso Império Otomano contra Roma e um dilema explosivo para Leonardo. Por isso que mal posso esperar pela próxima temporada!

Título original: “Da Vinci’s Demons”.
Ano de estreia: 2013.
Criado e produzido por: David S. Goyer.
Elenco: Tom Riley, Laura Haddock, Blake Ritson, Elliot Cowan, Lara Pulver e James Faulkner.
Duração: 18 episódios de +/- 55 minutos cada.
Nota: 9.

Apenas que:

[Resenha] Looking

OK, a série da HBO estreou em janeiro deste ano e terminou há 6 meses, mas só no último fim de semana é que tive a oportunidade de assistir a toda primeira temporada (até porque são só 8 episódios mesmo) e curti de montão.
Bom, digamos que “Looking” não é uma série para heterossexuais (a não ser que você tenha, digamos, um “estômago forte” rs). Conta a história de três amigos gays que moram juntos: Dom (Murray Bartlett), que é um garçom que tem o sonho de abrir um restaurante; Patrick (Jonathan Groff), trabalha como level designer numa produtora de games (apesar de basicamente só aparecer fazendo modelagem de personagens no 3DS Max); e Agustín (Frankie J. Alvarez), trabalha para uma artista plástica mas tem o sonho de produzir sua própria arte. A trama acontece na maravilhosa San Francisco e, se a cidade for assim como é mostrada na série (pra quê Grindr se os caras te cantam dentro do ônibus? kkkk), quero morar lá.

Agustín, Patrick e Dom.

Agustín, Patrick e Dom.

Os personagens principais são meio enrolados, a começar por Agustín, que parece não saber o que quer da vida, tem um namorado, o Frank (O. T. Fagbenle), e uma tara por ménages e drogas; Já Patrick é um viado desesperado, tá sempre caçando e acessando sites tipo OK Cupid e Manhunt, e é o que mais tem pretendentes (talvez por ser o mais bonito deles). A trama dele é a que mais se desenrola na temporada; E por fim, temos Dom, que é o mais velho e mais centrado deles, e que corre atrás do seu sonho de abrir um negócio (no caso, um restaurante).
Confesso que os protagonistas são muito otários em vários momentos, ao ponto de me deixarem com raiva, e se eu tivesse que escolher um personagem forte e engraçado, seria Doris (Lauren Weedman), a amiga hétero deles. E também tem o Richie (Raúl Castillo), um cabeleireiro mexicano que é um interesse romântico do Patrick, que é uma gracinha ♥

Richie, casa comigo? ♥

Richie, casa comigo? ♥

A série é despretensiosa, e mostra o cotidiano dos caras com boas doses de humor e drama, eu diria que é um “Sex and the City” gay (mesmo eu não tendo assistido, acho que deve ser), e as cenas de sexo até que não são tão fortes, como em outras séries do canal (como “True Blood” e “Game of Thrones”), não rola nu frontal e essas coisas, achei que as cenas de sexo são bem comedidas até.
Apesar dos altos e baixos das vidas de Dom, Patrick e Augustín, a série me cativou, e já quero assistir a 2ª temporada, que já foi confirmada para o ano que vem (sem data de estreia) e terá, dessa vez, 10 episódios.
Recomendo!

Título original: “Looking”.
Ano: 2014.
Produtores: David Marshall Grant, Sarah Condon e Andrew Haigh.
Elenco: Jonathan Groff, Frankie J. Alvarez e Murray Bartlett.
Duração: 8 episódios de 30 minutos cada.
Nota: 8,5.

O beijo gay e seus desdobramentos

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Menos de 48 horas depois e a coisa mais comentada na internet é o beijo entre os personagens Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso), no último capítulo do folhetim “Amor à Vida“, da Rede Globo, e o que eu não queria era ser mais um dar opinião sobre os desdobramentos do ocorrido, porém como eu questionei uma vez a falta de um beijo gay nas novelas globais no meu antigo blog, me vejo obrigado a falar um pouco sobre esse polêmico evento, mesmo não tendo acompanhado a novela.
Primeiramente, queria deixar claro que o beijo de Félix e Niko não é “o primeiro beijo gay da TV brasileira”, e tampouco o da Globo. Em 1985, na novela “Um Sonho a Mais“, Ney Latorraca deu um selinho em Carlos Kroeber, mas esse não conta como “beijo gay” porque o personagem de Ney era uma mulher (mas ok, mesmo assim eram dois homens se beijando); em 1990, na minissérie “Mãe de Santo”, da extinta Manchete, mostrou os atores Raí Alves e Daniel Barcellos dando um beijo no escuro (só aparecem as silhuetas deles durante a cena, que pode ser vista aqui); em 2008, na minissérie global “Queridos Amigos“, o personagem de Guilherme Weber – gay – rouba um beijo de Bruno Garcia – hétero (mais um que não conta como “ósculo homossexual”); e por fim, na novela “Amor e Revolução”, de 2011 do SBT, exibiu o beijo entre as personagens de Giselle Tigre e Luciana Vedramini, mas parece que o Brasil não assistiu (mas tá no Youtube). E isso sem contar outras programas, como o “Beija Sapo“, da MTV.
Bom, depois desta pequena aula de história da dramaturgia brasileira, vamos entrar nos desdobramentos da cena do capítulo final de “Amor à Vida”. Sim, o desfecho do casal Félix e Niko foi um marco na TV brasileira, pois enfim quebrou-se o tabu de exibir-se um beijo gay em horário nobre, dando um desfecho razoável a um casal gay nas novelas (quem lembra de “América”, de 2005?) e para mostrar que isso é algo normal e quebrar (ou, ao menos, diminuir) o preconceito. Há relatos de que, durante a cena, a vizinhança vibrou como se fosse um gol da Seleção durante a Copa, e também temos um relato de aceitação de um jovem gay por parte do pai. Talvez tenham acontecido mais coisas boas assim que não temos notícias, mas com certeza nenhuma família brasileira foi destruída por causa de um selinho meio de lado entre dois atores, nenhuma criança “virou gay” por assistir a cena. Entrando nesse mérito, a classificação indicativa da novela era de 12 anos, mas lembrando que são os pais é que decidem se a criança pode ou não assisti-la. Eu acho que, no caso de um beijo, o quanto antes as crianças souberem que existem homossexuais e que isso é normal, melhor, pois assim se constrói um país com menos preconceito. E sobre o que é impróprio ou não para os infantes, acho que um beijo entre pessoas do mesmo sexo é mil vezes inofensivo do que cenas de violência, sexo, nudez, traição, assassinato etc, coisas que comumente se vê em programas deste horário. Vamos parar com a hipocrisia, né?
Não quis ler o que criaturas como Jair Bolsonaro e evangélicos extremistas pensam sobre o fato, mas notei que o beijo foi muito bem recebido entre o público.
Ficam aqui meus parabéns à Globo por finalmente ceder aos apelos dos telespectadores e que venham outros “beijos gay”, ao ponto de não precisarmos mais classificar os beijos e os casais como “gays” e “héteros”, tornando assim o Brasil, um país que é homofóbico e que mata 1 homossexual a cada 26 horas, num lugar melhor para a comunidade LGBT viver.

Adendo: Veja os beijos gays que já foram exibidos na televisão | Bol

[Resenha] The Day of the Doctor

Muitos não devem saber, mas no último sábado (23), o seriado britânico Doctor Who (sobre o qual já fiz um dossiê aqui) completou 50 anos e, pra quem não estava neste planeta no último meio século, é a série de TV de ficção científica a mais tempo no ar.
Para celebrar a data, a BBC promoveu em vários cinemas pelo mundo (no caso, a rede Cinemark aqui no Brasil) a exibição do filme “The Day of the Doctor”, com uma história que, além de reunir três atores que interpretaram o papel – Matt Smith, o por ora atual e 11º Doutor; David Tennant, o 10º, e John Hurt, o 8,5º (?), introduzido na mitologia no último episódio da atual (7ª) temporada -, traz uma trama que mexe com toda a mitologia da série contemporânea.
Não vou revelar muito da história porque sim, seria um grande, gordo e feio spoiler, mas vou comentar as passagens que mais me marcaram, ok?

  • Finalmente vimos a Guerra do Tempo (Time War), em Gallifrey, planeta dos Senhores do Tempo, contra os Daleks. É lá que encontramos o nosso Doutor 8,5 (tô chamando o personagem do Hurt assim porque a regeneração dele foi forçada e, aparentemente não vai contar como regeneração completa, e esse artíficio foi usado por causa do chato do Christopher Eccleston, o 8º a dar vida ao personagem, não quis participar do filme, então os roteiristas tiveram que improvisar);
  • O encontro de Matt Smith com David Tennant!
  • Billie Piper de volta, mas não como Rose Tyler. Pois é, eu sei. Assistam e verão;
  • Clara (Jenna Coleman), a atual companheira do Doutor, deixando de ser insossa e mostrando que é um mulher de fibra, ajudando as 3 encarnações do Doutor a fazer uma decisão que mudará sua vida pra sempre;
  • A rápida participação de Peter Capaldi, que será o 12º Doutor a partir do especial de Natal deste ano;
  • As três TARDIS enfileiradas;
  • Todos os Doutores juntos, com o Doutor original (William Hartnell) no centro.

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Caralho, muito foda! Quem é fã vai pirar com esse filme; quem tá conhecendo a série agora, vai se deslumbrar com a grandeza e epicidade da coisa toda.
Infelizmente eu não pude ir ao cinema (mas, depois, fiquei aliviado por não puder ir, pois soube que houve uma confusão com os ingressos aqui em Porto Alegre), então tive que recorrer aos downloads ilegais mesmo hehe.
Resumindo: “The Day of the Doctor” é a coisa mais legal que eu já assisti de DW em toda a minha vida, e o filme é um artigo imperdível para os whovians!

Título original: “The Day of the Doctor”.
Ano: 2013.
Direção: Nick Hurran.
Elenco: Matt Smith, David Tennant, John Hurt, Jenna Coleman, Billie Piper.
Duração: 76 min.
Nota do Gilga: 9,5.

P.S.1: Ah! Também assisti “An Adventure in Space and Time”, um especial de 83 minutos veiculado pela BBC no dia 21, que conta a história da criação do seriado, e achei muito foda! E confesso que me fez chorar algumas vezes.

P.S.2: Enquanto escrevia esse artigo, tocava na minha cabeça a sensacional trilha original da abertura do seriado. Ouçam abaixo:

Dossiê Once Upon a Time

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Somente hoje consegui por em dia todos os episódios já exibidos até então de “Once Upon a Time”, e decidi fazer esse dossiê. A série é simplesmente formidável, está em sua 3ª temporada e é a que tem o melhor roteiro das que estou assistindo atualmente, a criatividade dos autores está realmente de parabéns.
“Once Upon a Time” é uma criação da dupla Edward Kitsis e Adam Horowitz para a ABC, e consegue unir no enredo muitas das fábulas infantis (muitas delas já recontadas pela Disney, a proprietária da emissora, através dos anos).
Como sendo alguns pilares que sustentam a série, temos Regina Mills, a “Rainha Má” (interpretada magistralmente por Lana Parrilla) que, não apenas lançou a maldição sobre os personagens da Floresta Encantada, fazendo-os viver sem memória em nosso mundo na fictícia cidade de Storybrooke, como também é responsável por atazanar a vida de Branca de Neve (Ginnifer Goodwin) e Príncipe Encantado (Josh Dallas), entre tantos outros personagens não relacionados (como a fada Sininho e a sereia Ariel, por exemplo), e temos também o outro vilão, Rumpelstiltzkin (interpretado por Robert Carlyle que, na minha opinião, é o melhor ator, de longe, de toda a série!), também conhecido como Senhor das Trevas, e um dos personagens mágicos mais poderosos da trama (que inclusive treinou Cora, a malígna mãe de Regina, e a própria Rainha Má, além de ter sido “a Fera” da Bela e “a fada-madrinha” da Cinderella).
Em contraponto, temos Henry (Jared S. Gilmore), que foi adotado por Regina e que vai, no primeiro episódio da OUAT, atrás de sua mãe biológica, Emma Swan (Jennifer Morrison), revelando à ela sobre a maldição que acomete os habitantes de Storybrooke, e que somente ela, a filha perdida de Branca e Encantado, pode desfazer esse feitiço. No começo, Emma não acredita no garoto, mas no fim ela não só acredita como entre em inúmeras enrascadas (ela inclusive enfrentou a vilã Malévola, de “A Bela Adormecida”, em sua forma de dragão), e acaba quebrando a maldição no final da 1ª temporada.
A temporada seguinte foi bem movimentada, com a ameaça de Cora (Barbara Hershey) querendo reencontrar sua filha, enquanto Storybrooke, que vivia oculta do resto do mundo, é exposta e visitada por pessoas mal-intencionadas que estavam ali para destruir a magia. Outro que procurou por seu filho perdido foi o Sr. Gold (Rumple), que acaba descobrindo que Baelfire se chama Neal  (Michael Raymond-James) em nosso mundo e é pai de Henry. A seguir, deixo um infográfico com as ligações (consanguíneas ou não) dos personagens principais da série:

OUAT infografico

A temporada atual está simplesmente demais, pelo fato de Emma, Mary Margareth (Branca), David (Encantado), Regina e Capitão Gancho (Colin O’Donoghue, o mais gato da série), personagens tão diferentes e de lados opostos, estão unidos para resgatar Henry da Terra do Nunca, que foi levado até lá a pedido de Peter Pan (Robbie Kay), outra surpresa excelente, pois aqui descobrimos que ele se trata de um vilão poderosíssimo, temido inclusive pelo Senhor das Trevas (seus poderes ainda não foram mostrados, mas ele aparece em qualquer lugar da Terra do Nunca e aparentemente conhece TODA A VIDA das pessoas que estão lá).
Vamos ver até onde isso vai, mas até agora não me decepcionei com a série (que já ganhou um spin-off, Once Upon a Time in Wonderland, mas como eu não tenho paciência para spin-offs, nem assistirei), com uma trama cheia de surpresas, reviravoltas e conexões entre os personagens de diferentes contos de fadas. O mais legal é que, enquanto vemos o desenrolar nos dias atuais, somos apresentados ao passado do(s) personagem(ns) em questão em flashbacks (como em “Lost”), mostrando a vida pré-maldição deles e seus encontros anteriores.
Por falar em “Lost”, a série parece que deu emprego para perto do elenco da finada série de J.J. Abrams, como Emilie de Ravin (Bela), Jorge Garcia (o gigante Anton de “João e o Pé de Feijão”) e Alan Dale (Rei George).
Resumindo, a série é altamente recomendável.

Amo/sou a risadinha do Rumple.

10 aberturas épicas de desenhos animados

thundercats-logo

Um dia eu estava me lembrando de algumas aberturas de desenhos animados que eram geniais e decidi fazer essa lista com as 10 mais épicas, levando em consideração a qualidade e/ou criatividade da animação e da música-tema (original ou a versão brasileira), ou todos esses quesitos.
Aqui vão elas (não estão em ordem de importância):

Pole Position (1984)
Por motivos de: música e animação excelentes.

Duck Tales (1987)
Por motivos de: ótima versão brasileira da música-tema, interpretada pelo Luís Ricardo (garoto-propaganda da Tele Sena e ex-Bozo).

Os Seis Biônicos (Bionic Six – 1987)
Por motivos de: canção e animação divertidos.

Cavalo de Fogo (Wildfire – 1986)
Por motivos de: a versão brasileira da canção é muito engraçada por ser um pouco desafinada.

ThunderCats (1985)
Por motivos de: a canção é de arrepiar, e a animação, mais ainda.

Duck Dodgers (2003)
Por motivos de: o tema do desenho é apenas interpretado pelo rei do brega dos EUA Tom Jones, numa vibe meio “007”.

Liga da Justiça Sem Limites (Justice League Unlimited – 2004)
Por motivos de: abertura classuda e tema de arrepiar.

Os Simpsons (The Simpsons – 1989)
Por motivos de: preciso mesmo explicar?
P.S.: Infelizmente não encontrei a versão original da abertura em boa qualidade, então vai a nova mesmo.

The Batman (2004)
Por motivos de: caraca, que trilha maravilhosa é essa!

X-Men (X-Men: Animated Series – 1992)
Por motivos de: a melhor de todas as trilhas de abertura dos desenhos animados. Queria tê-la no meu celular como toque.

Percebe-se que 60% das minhas escolhas são dos anos 80, mas não é pelo fato de ter sido nessa década em que vivi minha infância, e sim porque naquela época sabiam fazer aberturas e desenhos propriamente ditas como nunca.
Alguém pode citar outras aberturas interessantes?

P.S.: Mais tarde, farei uma lista com as melhores aberturas de animes que passaram no Brasil.

[Resenha] Pokémon Origins

red-charmander

No último dia 02 foi lançado um especial com 4 episódios (eu contei 5, mas blz) de “Pokémon Origins”, um anime sem o Ash mas com o Red, o protagonista original do game Pokémon, e de seu rival, o Green (do qual o Gary é baseado).
Vou soltar spoilers leves, OK? Red não escolhe o Pikachu (até porque a gente sabe que o Pikachu NÃO É um pokémon inicial), mas sim um Charmander, o qual nem preciso dizer que Red vai evoluir e deixá-lo fodão pra capturar todos os pokémon (pelo menos 150 da 1ª geração) – e, assim, completar a Pokédex a pedido do Professor Carvalho Ookido -, vencer todas a batalhas e conquistar todas as insígnias dos Ginásios, enquanto o Green vai de Squirtle. Isso tudo contado rapidamente, já que são só 4 ou 5 episódios.
No começo achei o anime meio violento (o que foi aquela primeira batalha entre Red e Green, com o Charmander chorando de dor?), mas pelo que eu soube, o mangá é ainda mais sangrento, mas mesmo assim achei forte (até porque tem o público infantil, né?), pois vemos coisas do tipo fantasmas de pokémon assassinados (sim) e a malvadona Equipe Rocket (os criminosos de preto do game, não os bobalhões Jesse, James e Meowth do anime convencional) torturando pokémon ao usarem-os como cobaias etc. Fora isso, o anime é tudo o que um fã sempre quis ver num anime de Pokémon. E com direito até à uma Mega Evolução 😉
Não vou incorporar o vídeo, mas você pode assistir a todos os episódios legendados aqui (créditos para o Anitube).
Pfvr Nintendo, continue assim e faça um anime regular de Pokémon nesse naipe, sem Ash. Grato.

red-liga-pokémon

Uma das partes mais emocionantes do anime :’)

 

[Primeiras Impressões] Agents of SHIELD

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Estreou ontem no canal americano ABC a série “Agents of SHIELD”, ambientada no universo cinematográfico da Marvel Studios e desenvolvida pelo próprio Joss Whedon (o diretor de “Os Vingadores” e, que não estava à frente de uma série de TV desde “Dollhouse”, em 2010).
Com Clark Gregg e a participação de Colbie Smulders, o primeiro episódio mostra o agente Coulson (que não morreu no filme dos Vingadores e isso é explicado) montando uma equipe para investigar e procurar um superpoderoso que foi visto salvando uma mulher da explosão de um apartamento, e acabam se envolvendo numa trama ainda maior, que inclusive tem ligação com coisas vistas nos dos filmes do Homem de Ferro e Capitão América. E ainda temos a aparição de um item da SHIELD muito peculiar… Eu particularmente gostei muito da ideia do “ônibus”, um avião negro e cheio de tecnologias. E dos personagens, a minha favorita, até o momento, é a Melinda May (Ming-Na Wen), que é especialista em combates desarmados.
A série tem aquele humor típico dos filmes da Marvel Studios e muita ação, pouco vista em outras, e tudo isso recheado de referências aos filmes dos Vingadores (tantos os “solo” quanto os da equipe), tornando a série empolgante. E o final tem um cliffhanger que me deixou com muita vontade de assistir os episódios seguintes!
Espero que eles mantenham a qualidade, mas tô levando fé nessa nova empreitada da Marvel Studios, tendo em consideração o trabalho bem feito já mostrado nos cinemas. E que venham mais episódios!

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E aproveitando o assunto, vocês já viram o teaser trailer de “Vingadores – A Era de Ultron” (“Vingadores 2” pros leigos), aquele mesmo mostrado na Comic Con, em junho, em HD? Não mostra muita coisa (e claro, porque nem começaram a filmá-lo) mas é bom pra dar uma ideia de como vai ser o visual de Ultron, o vilão da trama. Assista:

50 anos de Vingadores

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Em 10 de setembro de 1963 chegava às bancas ianques “Avengers #1”, o gibi que reunia, em uma superequipe de cinco integrantes, que já haviam estreado em outro títulos da Marvel: Homem de Ferro (das páginas de “Tales of Suspense”), Thor (“Journey into Mistery”), Hulk (que já possuía título próprio no ano anterior, “The Incredible Hulk”) Homem-Formiga e Vespa (ambos em “Tales to Astonish”). Trazida à vida pelas lendárias mãos de Stan Lee e Jack Kirby, a equipe de heróis foi criada como em resposta à Liga da Justiça, da concorrente DC Comics, e trazia uma trama que colocava o Hulk em rota de colisão com os outros quatro superseres como parte de um plano do ardiloso Loki, deus nórdico da trapaça, para vingar-se de seu meio-irmão Thor. Obviamente os heróis descobriram o plano do vilão e se uniram para detê-lo.
Já na 4ª edição da revista, os Vingadores (agora sem o Hulk, que saiu devido ao seu tão conhecido humor instável) encontraram acidentalmente (enquanto perseguiam Namor, o Príncipe Submarino), congelado no Ártico, o Capitão América, o herói da Segunda Guerra Mundial, que se uniu à equipe e tornou-se o líder mais famoso, não só dos Vingadores, mas como de todos os heróis da Marvel.
O supergrupo teve pelo menos uma centena de membros engrossando suas fileiras durante estas cinco décadas, tais como Homem-Aranha, Wolverine, Miss Marvel (atualmente “Capitã Marvel”), Hércules, Fera, Mulher-Hulk, Demolidor e até Sr. Fantástico, Mulher-Invisível e Coisa, do Quarteto Fantástico.
Vou citar 5 grandes momentos da equipe, um em cada década:

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Anos 60
Claro que o grande momento da equipe só poderia ser a origem da mesma, mas não serei tão óbvio assim e vou escolher a “Gangue do Capitão” como o momento marcante da década dos Beatles. Por motivos pessoais, os membros fundadores Homem de Ferro, Thor, Vespa e Homem-Formiga (agora “Gigante”, apenas um dos tantos codinomes adotados pelo cientista Hank Pym) deixaram a equipe, e o Capitão América resolve montar uma nova versão dos Vingadores só com ex-criminosos que estavam tentando se regenerar. Eram eles: Gavião Arqueiro (foi um vilão nas histórias do Ferroso), Feiticeira Escarlate e Mercúrio (ex-membros da Irmandade de Mutantes, inimigos dos X-Men). Por esse motivo essa formação era chamada de “gangue” pela imprensa.

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Anos 70
A “Guerra Kree-Skrull” foi um dos maiores momentos dos Vingadores, quando a equipe vai para o espaço para tentar evitar a guerra entre as duas famosas raças alienígenas, com a ajuda do Capitão Marvel. Nesta mesma época se iniciou o romance entre Feiticeira Escarlate e o sintozóide (andróide com sentimentos) Visão.

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Anos 80
Uma segunda equipe foi concebida por Roger Stern e Bob Hall, os Vingadores da Costa Oeste, sediada na Califórnia. A equipe contava com Gavião Arqueiro (líder), Homem de Ferro (usando a clássica armadura Centurião de Prata), Magnum, Tigresa e Harpia. Uma das melhores fases dessa versão foi na passagem do talentoso roteirista e desenhista John Byrne, e posteriormente Visão e Feiticeira Escarlate ingressaram na equipe, entre outros.

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Anos 90
A saga “Operação Tempestade Galática” foi ótima, mas como era uma nova guerra envolvendo os Krees (agora contra os Shiars), não vou escolhê-la, nem tampouco “Heróis Renascem” (pelas mãos do Rob “Lixo” Liefeld, pior desenhista-vilão), vou ficar com o excelente crossover da equipe com os X-Men em Genosha, na saga “Laços de Família”, quando um dos ex-acólitos de Magneto sequestra Luna, neta do Mestre do Magnetismo e que é filha dos vingadores Mercúrio e Cristalys, forçando uma excepcional aliança entre as duas equipes.

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Anos 2000
Sem sombra de dúvidas, “New Avengers”, em 2005. Esse título é um divisor de águas do supergrupo, que colocou os Vingadores em evidência. Pelas mãos dos talentosos Brian Michael Bendis e David Finch, essa encarnação da equipe foi reunida pelo Capitão América após “Vingadores: A Queda” (quando a Feiticeira enlouquece e mata metade da equipe, e o grupo desmantelou-se depois) tinha os heróis Homem de Ferro, Luke Cage, Sentinela, Ronin – e, a grande sacada do Bendis – Homem-Aranha, Wolverine e Mulher-Aranha. O título repetia a fórmula da equipe original, quando grandes sucessos de outros títulos ingressaram nos Vingadores. E como não citar também a saga “Guerra Civil” (2006), que mudou os heróis Mavel para sempre?

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Anos 2010
“Vingadores vs X-Men”. Fenomenal! E está saindo atualmente pela Editora Panini aqui no Brasil. As duas grandes equipes da Casa das Ideias entram em conflito por causa de Esperança Summers e a Força Fênix.

—-> E lembrando, já que os mutantes foram mais uma vez citados aqui, que 2013 também é comemorado os 50 anos de X-Men. Não podemos esquecer.

Também é importante citar Os Supremos (The Ultimates), a versão alternativa dos Vingadores do Universo Ultimate, uma encarnação mais sisuda e violenta dos Heróis Mais Poderosos da Terra (eu não curto muito essa versão um pouco por isso). Nesse título, a equipe foi criada pela SHIELD e trabalham para o governo (como a original também já, mas nem sempre foi assim). É aqui que Nick Fury é um negão careca.

Vamos falar dos Vingadores, agora em outras mídias?

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Videogames:
Um clássico dos clássicos é “Captain America & The Avengers” (1991, Data East), para SNES e arcade, um difícil jogo de fase onde você pode escolher entre Capitão America, Homem de Ferro, Gavião Arqueiro ou Visão. É tosco, mas legal.
Apesar de não ser apenas com os Vingadores (mas todos os heróis jogáveis foram ou seriam membros da equipe), “Marvel Super Heroes: War of the Gems” (1996, Capcom), o jogo de fase para SNES mostrava a saga “Desafio Infinito”, e é possível escolher entre Capitão América, Homem-Aranha, Wolverine, Hulk e Homem de Ferro, e enfrentar o vilão Thanos.
Também posso citar os games de luta “Marvel Super-Heroes” (1996), Marvel Super Heroes vs. Street Fighter (1997) e “Marvel vs Capcom” 1 (1999), 2 (2000) e 3 (2011), todas da Capcom.

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Desenhos animados:
Deixando de lado os “desenhos desanimados Hanna-Barbera” de Capitão América, Homem de Ferro e Hulk, temos “Avengers: United They Stand” (1999-2000) que tentou inovar ao trazer uma equipe com vingadores que nunca tiveram desenhos (eram eles: Hank Pym, Vespa, Falcão, Visão, Feiticeira Escarlate, Magnum e Tigresa) e que, por este motivo, não fez sucesso e a série só teve 13 episódios; o interessantíssimo porém infelizmente cancelado na 2ª temporada “Avengers: Earth’s Mightiest Heroes” (2010-2012), que tinha a formação original da equipe das HQs e era muito fiel aos quadrinhos, mas a Marvel Studios decidiu cancelar a série para criar “Avengers Assemble” (2013), um novo desenho com uma formação mais parecida com a do filme, pra atrair o público que conhece os Vingadores dos cinemas (a mesma jogada de sempre, aff!). Vi os 3 primeiros episódios e achei um saco. Mas enfim.

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Filmes:
Depois de cinco filmes para preparar território (dois do Hulk, dois do Homem de Ferro, um do Thor e um do Capitão America), “Os Vingadores” (2012) foi um sucesso estrondoso e uma das maiores bilheterias do cinema. E o segundo filme, “Avengers: Age of Ultron”, estreia em maio de 2015, e a grande novidade será a aparição dos jovens Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson) e Feiticeira Escarlate (atriz ainda não definida). Expectativas!

Concluindo: eu iniciei fanboyzice por quadrinhos de super-heróis (basicamente Marvel) há exatos 20 anos, e desde lá os meus favoritos foram por muito tempo os X-Men, porém, a partir de Os Novos Vingadores (citado anteriormente), o meu apreço pela equipe do Capitão América foi aumentando ao ponto de ser a minha revista favorita. Desculpaí, X-Men e sociedade!

Então aqui fica meus parabéns ao cinquentenário da equipe e não se esqueçam: AVANTE, VINGADORES!

[ATUALIZAÇÃO] A Marvel está lançando uma série de capas comemoritvas. Vejam estas feitas pelo desenhista John Cassaday e estas que formam um gigante e lindo painel com quase todos os Vingadores, por Daniel Acuña.